terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A escola de ajudantes do Papai Noel existe!

AMEI fazer esse VT! Assistam porque ele tá muito fofo. 

(CAM * 1)
 A SEMANA DO NATAL JÁ CHEGOU E NÓS ESTAMOS EM RITMO DE FESTA./ HOJE VOCÊ VAI VER COMO FUNCIONA UMA ESCOLA DE AJUDANTES DO PAPAI NOEL./ LÁ, A MENINADA TEM QUE SUAR A CAMISA E DAR AQUELE "HELP" PARA OS DUENDES E PRO BOM VELHINHO./


(CAM * 2)
A ESCOLA DE AJUDANTES DO PAPAI NOEL É DE GRAÇA E VAI ATÉ 6 DE JANEIRO./ MAS O VELHINHO SÓ FICA ATÉ SÁBADO, DIA 24./ DEPOIS DISSO, ELE VOLTA AO POLO NORTE, PARA COMEÇAR A PREPARAR O NATAL DE 2012./ O HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO É DE QUATRO DA TARDE ÀS DEZ DA NOITE NO PRÉDIO MATRIZ DA CAIXA, SETOR BANCÁRIO SUL, QUADRA QUATRO./

  

Eu não resisti e TIVE que tirar a foto. Mas foi um sacrifício convencer meu cinegrafista Pablo a sentar ao lado do papai noel e mais difícil ainda foi persuadí-lo a fazer imagem da foto pra eu usar na matéria. Ahh que fique claro: não, não sentamos no colo do bom velhinho!  Rum! De azul está o estagiário Rafael e de branco o auxiliar Felipe.

Feliz Natal queridos!!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Feriado, farofa e descobertas gastronômicas e digestivas!

Ahhh os feriados.... 


Tê-los-ei um dia?? rsrsrs
    Enquanto divago sobre esta tão remota possibilidade, saibam um pouco como é para uma equipe de reportagem estes dias, no qual, normalmente, trabalhamos - quando o "nós" se trata de jornalistas de veículo diário). Às vezes, faz-se esquema de plantão (folga Natal e trabalha Ano Novo e vice versa; o mesmo para Carnaval e Semana Santa, por exemplo). Mas isso não é regra. Ao contrário. Temos poucas merecidas exceções assim. Então, bater o ponto é a única certeza do próximo feriado. A imprensa trabalha, mas o resto do planeta, não. Resultado, as pautas são sofridas, difíceis  de serem conseguidas. Todo mundo viaja, não atende o celular... O drama é percebido nos vts que vão ao ar em um dia assim. Sintam o que falo no vt do último dia 7 de setembro. Se houvesse uma trilha sonora, ela seria aquela: "farofarofaro farofarofaro farofarofaro farofafa".


Sofremos, não? 
     Dia 28 de outubro foi o "dia do servidor público". Lá vamos nós com mais um vt sobre o feriado. Segui o conselho do meu cinegrafista e fomos à rodoviária, onde conseguimos ótimos "povo-fala" (quando saímos entrevistando a galera indiscriminadamente, em busca de algumas falas.) Indiscriminadamente entre aspas, porque, às vezes, fico querendo selecionar uns mais bonitinhos, né? Não sejam hipócritas e confessem que é muito melhor ver gente bonita na TV kkkkkkkk - mas não é toda pauta que dá pra "peneirar" assim, é claro. O tempo vai passando e tem hora que tem que ser qualquer um e "pode ser feio ou bonito", como diria meu conterrâneo Djavan.


    Pequena observação para minha passagem na escada rolante. Realmente tem coisas que pra fazer você tem que ignorar tudo ao seu redor. Imaginem a cena. É claro que o universo não ia conspirar a meu favor nesta hora e eu tinha que descer pelo menos mais de uma vez pra gravar a bendita sem errar. A primeira eu travei no meio do texto e desci num riso contido e silencioso. A seguinte valeu! hehehe

    Mas voltando ao feriado... Neste dia, por ser, como vocês agora sabem, mais tranquilo, ainda consegui desbravar umas curiosidades do cerrado. Paramos em frente a um posto de saúde para fazer imagem (pra dizer que eles estariam fechados). Bem ali tinha o quê? Um pé de pequi. O meu cinegrafista, que é mineiro, tirou a fruta para me apresentar. Para isso, usou parte da parafernalha que andamos no carro: um pau de luz (espécie de tripé com luz).


                                     E eu concentrada fazendo meu texto...



                                                             Ei-lo aí:


Esse tava verde, eu acho.
Procurei umas fotos na net e a "definição".

   O Pequi (Caryocar brasiliense; Caryocaraceae) é uma árvore nativa do cerrado brasileiro, cujo fruto, embora muito utilizado na cozinha nordestina (nordestina?? Pra mim é novidade), em Goiás , Mato Grosso e norte de Minas Gerais, é considerado tipicamente goiano.
Dele é extraído um azeite denominado azeite de pequi. Seus frutos são também consumidos cozidos, puros ou juntamente com arroz e frango. Seu caroço é dotado de muitos espinhos, e há necessidade de muito cuidado ao roer o fruto, evitando cravar nele os dentes, o que pode causar sérios ferimentos nas gengivas. O sabor e o aroma dos frutos são muito marcantes e peculiares. Pode ser conservado tanto em essência quanto em conserva.

Ah eu queria provar.... O povo aqui fala bem. E diz que é bom pra memória. É que você passa o dia todo, digamos, fazendo a digestão e, nem querendo, consegue esquecer que comeu pequi. rs  

Uma charge para entrar no clima do efeito "pós pequi":

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ao vivo e os jargões

    Minutos antes de entrar ao vivo eis que ouço dos apresentadores: "Eu corto metade da cabeça do cavalo e você fica com o pé!" kkkkkkkkkkkkkkkk 
    Claro que ninguém riu, já que todos sabem do que se trata. Mas eu achei graça porque, por um momento, pareceu uma conversa de maníacos. No meu retorno de áudio (o fone), ouvia em cada break a conversa dos apresentadores. Nos intervalos de cada bloco, ajusta-se o que já estava combinado, tira-se uma frase, acrescenta-se um comentário, decide se chama logo o VT que estava previsto pra depois ou fala-se alguma gracinha, porque não? Os jargões, nessa hora, são capazes de horrorizar qualquer leigo.  No caso acima se tratava de um vt sobre o roubo de um cavalo que faz equoterapia com pessoas deficientes. E o que é a cabeça?

 

Abaixo, em negrito, está um exemplo:

(CAM * 1 - ALVARO)
NOTÍCIA RUIM PARA O BOLSO DOS MOTORISTAS... O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DF JULGOU INCONSTITUCIONAL A LEI QUE PREVIA ESTACIONAMENTO GRATUITO NOS SHOPPING CENTERS DA CIDADE./
(CAM * 2 - WILLIANE)
A REPÓRTER LÍVIA MONTEIRO ESTÁ NO COMÉRCIO E TEM, AO VIVO, AS INFORMAÇÕES, BOA NOITE, LÍVIA./
 

[INICIAR: LINK NO AR
DEIXA FIM: É COM VOCÊS NO ESTÚDIO
Duração:0'40"]{**LINK**}
[CG :CRED 1\ESTACIONAMENTO PAGO NOS SHOPPING CENTERS]
[CG :CRED 2\LÍVIA MONTEIRO\Plano Piloto]



 GLOSSÁRIO: 
**A cabeça ou lead é a introdução ou abertura de uma notícia ou reportagem. O lead em geral é constituído do primeiro parágrafo. A palavra provém do inglês, que significa “comando”, “primeiro lugar”, “liderar”, “guiar”, “induzir”, “encabeçar”. No lead se apresenta sucintamente o assunto ou se destaca o fato essencial, o clímax da história. 
(http://lucajor.vilabol.uol.com.br/estrutnot.htm)

Já o "pé":

    É uma informação final que é dada após a matéria pelo (s) apresentador (es). No caso que citei, o era o telefone do instituto de equoterapia e a informação sobre a recompensa para quem encontrasse o cavalo. "Cortar metade da cabeça do cavalo e ficar com o pé" agora já faz mais sentido, certo?


     Falando em link, esse foi no São João. O entrevistado que gravou da câmera dele. Adoro links com entrevistados porque você não tem muito o que falar. Eu tento falar muito pouco justamente pra pessoa passar o máximo de informação, já que o tempo costuma ser bem curto. Afinal, ela está lá pra falar e não pra me ouvir! Por ter sido uma entrada mais descontraída, eu ousei um pouco soltando fogos "no ar" - nos dois sentidos! hehe

 

    Esse outro link foi semana passada. Nada de entrevistados e um minuto de decoreba. =//

 

     Abaixo fotos dos bastidores de um link. Cinegrafista e auxiliar de link - este último puxa os cabos, testa áudio, vídeo, põe o fone no repórter...

 

    As empadas no chão não fazem parte do equipamento. Nesse dia, havia um buffet por perto e os funcionários estavam passando com as caixas de comida. Algumas empadas de camarão cairam no chão e os "morta fome" do SBT atacaram! kkkkkk Eu só comi porque os meninos disseram que só recolheram as que estavam por cima, sem tocar no chão. Ah bom! haha


                                                      FLAGRA! rsrs

domingo, 23 de outubro de 2011

Um tour com os pequenos

Três histórias, um só personagem: crianças!

   Poooxa devia ter feito um post em homenagem às criONÇAS né? Doze de outubro foi dia delas e eu nem me liguei de por nada aqui. Maaass nunca é tarde. Esse matéria abaixo fiz por conta da data e tem um sapequinha aí que foi a sensação do VT! Teve outra criança que rendeu uma ótima imagem pintando o rosto. O cinegrafista adorando fazer aquela imagem e eu gritando com medo de cair no olho dela!Vocês vão ver!


    Aí já que o assunto são elas, lembrei dessa matéria que fiz já tem alguns meses. Campanha do SAMU pra instruir as crianças a não passarem trote. Foi so eu perguntar quem já tinha passado trote pro SAMU e adivinha?! Teve um que me saiu com a  história de "uma vaca na janela" hahaha. Ahh a reponsável pela escola, uma loira, queria porque queria falar. Gente, que sonora (entrevista) mais falsaaa! kkkkkkkkk Prestem atenção como ela decorou a fala! huhuhuhu


    E o melhor presente de todos é a saúde. No meu último plantão, a última pauta do domingo foi  sobre a epidermólise bolhosa. Foi muito chocante saber dessa doença e principalmente ver como ela se manisfesta. O meu auxiliar, cuja esposa teria filho no dia seguinte, ficou aflito com o que viu. Ainda mais que só se descobre o problema depois que nasce. Temos que agradecer todos os dias pelo que temos e somos. Pautas assim sempre deixam toda a equipe pensativa.

 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Sorrisão e um dedinho no nariz

Quanto tempo sem postar!! Que horror! Espero que isso não se repita. Vou por aqui um VT que foi uma delicinha de fazer. Principalmente com um menino que sorri assim pra você: 


Demais né?! Como não se derreter?!!!!! Dá vontade de morder! hahaha

    O VT é sobre "um ano da lei da cadeirinha". Há dias em que tudo dá errado na rua. Em outros, o universo conspira a nosso favor. Neste dia, tivemos sorte. Nós, repórteres, saimos com a pauta e já vamos imaginando onde daria pra gravar a passagem (quando o repórter aparece), que perguntas vamos fazer, etc. Tem pauta que permite esse "planejamento prévio"
   A produção tinha marcado com a mãe desse bebezinho. Detalhe que a menina é menor de idade. Não dirige. Logo, a passagem que pensei em fazer com ela no volante, foi pro ralo. Quem dirige é a avó, que estava lá, mas não queria aparecer. O carro era pequeno, não dava pra fazer nada do que tinha imaginado se nem a motorisa apareceria. A avó ia trabalhar e não teria todo tempo do mundo pra gente. Resultado, gravamos com a mãe da criança, que estava meio com vergonha, mas "apertando" deu pra tirar alguma coisa.... E fizemos imagem dela colocando a criança no banco de trás.
   Eis que meu auxiliar, sempre atento, viu um homem chegando no estacionamento com uma CRIANÇA no banco de trás em uma  CADEIRINHA! Ele parou bem próximo de onde estávamos gravando. Quando vi o auxiliar abordando a família, já me aproximei. O pai aceitou gravar conosco! Ebaaa! 
   Foi ótimo. O pequeno Juan (nome um tanto quanto familiar, né marido? rsrs) ia ver a vovó. Ver a vovó = tempo livre pra equipe! Gravei com o pai e fiz a passagem mais ou menos como havia imaginado. Detalhe que precisei gravar umas 6 vezes mais ou menos, porque a criONÇA não tirava o dedo do nariz. Toda vez que terminava meu texto e olhava pra ele, lá estava o dedinho limpando o salão! Que santooo! O pirralha quando viu que a gente não queria aquele dedinho na cena, aí que ele fazia de propósito. Porque elas são assim? Mas não seria uma melequinha que estragaria minha passagem, certo? Juan só parou de cutucar o nariz depois que prometi que ele seguraria o microfone do SBT. hahaha 
Tiro e queda e fim de VT! Assistam.



Claro que não adianta o universo conspirar a nosso favor se a gente não entende a conspiração... Tem que rebolar um pouco pras coisas darem certo e estar com uma equipe nota 10! =)

domingo, 11 de setembro de 2011

Cag**** com meus ipês!

Geeeente, coisa liiiiinda são os ipês!


Quando todos estão sofrendo, inclusive o restante das árvores, lá estão eles, maravilhosos!



Admirá-los é o primeiro estágio da seca. E talvez o único ponto positivo da estação. Prestem atenção à charge abaixo:

    

Agora esse sintoma de cutucar o nariz eu desconheço! kkkkkkkk
    SOCORRO. Quem não conhece isso de perto, não faz ideia de todo o desconforto ou de como é sair de casa e ver tudo enfumaçado e avistar pra qualquer lado um foco de incêndio. Falar em incêndios, perdi as contas de quantos já fiz. Matérias alertando sobre os cuidados então, nem se fala. Essa aí é um exemplo. Inclusive nela, o braço do meu digníssimo esposo aparece. Não basta ser chefe e marido, tem que participar. kkkkkkk

 

    Ah não pensem que sou louca porque no início da matéria aparecem árvores secas e sem graça e eu falo "os ipês deixam Brasília mais colorida". Tivesse o editor de imagem um pouco de sensibilidade, teria ele escolhido a imagem certa. Quase morri quando vi isso no ar. Não tem nada pior do que quando, desculpem a expressão, cagam no seu vt. É que a gente tenta fazer algo bonito, redondinho e fazem isso com o vt. Quem tá em casa pensa o quê? Que a culpa é do repórter, claro. Afinal, quem que põe a carinha no ar? Moi!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Niemeyer se arrependeu?

    Essa semana, todo mundo saiu colando uma frase no facebook que seria da autoria de Niemeyer: 
"Oscar Niemeyer está tão lúcido aos 103 anos, vejam a frase que ele postou: PROJETAR BRASÍLIA PARA OS POLÍTICOS QUE VOCÊS COLOCARAM LÁ, FOI COMO CRIAR UM LINDO VASO DE FLORES PRA VOCÊS USAREM COMO PINICO. BRASÍLIA NUNCA DEVERIA TER SIDO PROJETADA EM FORMA DE AVIÃO E SIM DE CAMBURÃO."
    Não creio que a frase seja dele, até porque quem projetou Brasília foi Lúcio Costa. MAS a controvérsia em nada tira a verdade do texto com relação ao formato de Brasília. Um camburão seria bem mais propício e talvez essa pudesse ser a forma atual caso os que projetaram a nova capital não tivessem sido tão otimistas. Otimismo que acompanhou os que ajudaram a construir essa cidade. Lembram das mensagens descobertas esses dias na cúpula da Câmara Federal?? Depois que tentavam encontrar a solução pra um problema de vazamento de água no teto do salão verde? 
"(...) frases, escritas em 1959 em placas de concreto de vigas que sustentam a cúpula da Casa, e que refletem o sentimento de operários que trabalhavam na construção da nova capital. (...) refletem um sentimento mais político, de cobrança e expectativa em relação ao que fariam os futuros ocupantes do prédio do Congresso (...) "Que os homens de amanhã que aqui vierem tenham a compaixão dos nossos filhos e que a lei se cumpra. Duraleques ce de leques (sic)", diz uma das frases, que tem a assinatura de José Silva Guerra e a data: 22/4/59. "Si (sic) todos os Brazileiros (sic) focem ( sic) diginos (sic) de honra e honestidade, teríamos um Brazil (sic) bem melhor. Só temos uma esperança nos Brazileiros (sic) de amanhã. Brazília (sic)de hoje, Brazil (sic) amanhã ". 1959, escreve um outro operário, cuja assinatura é ilegível. "
Mais detalhes: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/08/11/camara-encontra-frases-escritas-por-operarios-que-construiram-predio-em-1959-925116393.asp
    Esperava-se tanto e hoje temos isso: 
 
     Brasília foi inaugurada em 21 de abril de 1960. Algumas décadas depois, pra ser mais precisa no último dia 30, terça feira agora, estava eu na Câmara dos Deputados. Que está mais para balcão de negócios do que qualquer outra coisa. A foto abaixo foi tirada enquanto o advogado de defesa de Jaqueline Roriz discursava - ele está entre o telão e a bandeira do Brasil.  
Concomitantemente, vossas excelências falavam ao celular, batiam papo em rodinhas... Ninguém prestava atenção. Como de costume! Quando a deputada foi falar pra fazer a sua defesa, aí sim fez-se o silêncio (afinal, não é de costume ter votação pra cassar ninguém. Portanto, era um momento solene). Um colega da imprensa comentou que ela tava com cara de absorvente. Em outras palavras, daria em pizza. Ela sabe dos "seus pares". Sabe que os colegas não podiam "puni-la com a cassação", porque estariam, desculpem-me a expressão, colocando o deles na reta. Ou a corda nos pescocinhos.


    Não foi preciso combinar votos. Era tudo secreto. Resultado: 265 a 166. 
Já pensou? Perder o mandato por causa de uma propinazinha?? Absurdo! Até porque, como ela fez questão de frisar, em 2006, época do vídeo, era uma cidadã comum. Cidadão comum participar de um esquema de corrupção, POOODE!

    Mas sabe que não me espanto? Em nenhum momento achei que ela fosse ter o mandato cassado. Quando o assunto é Congresso Nacional, o enredo segue como os de novela, previsíveis até dizer basta. Essa que começou mesmo, Fina Estampa, a Lília Cabral vai terminar com o Dalton Vigh. Sei disso desde o primeiro capítulo. Alguém duvida? 
    Olha que sou das mais otimistas, mas com relação à política brasileira, acredito que a mudança está longe, se é que um dia ela vai chegar. Um cientista político, que entrevistei nesse mesmo dia da votação, disse que o mensalão não vai dar em nada. O relator do processo no STF é o ministro Joaquim Barbosa. É com ele também que está o caso de Jaque Roriz. Alguém arrisca um palpite pro final dessa novelinha? O mesmo cientista político da UNB lembrou que essa revolta toda só atinge uma parcela da população. A maioria dos cidadãos está alheia a tudo isso. Mas aí já é assunto pra outro post!  
    Se Niemeyer escreveu mesmo essa frase que está no início do post, acredito que ele não se incomodaria que sua obra arquitetônica terminasse assim.
 

Ok, alguns poucos políticos se salvam. Porque, como falei, sou mesmo otimista. Pensando bem, o formato de avião pode ter sido uma mensagem subliminar, não? rsrs  

sábado, 27 de agosto de 2011

Ai ai ai... como não gritar?!

    Ai ai ai! Tem dia que você paga todos os pecados fazendo pauta sob o sol e, nesse caso, no meio do mato, cheio de mosquitos em volta... ai ai ai (de novo)! kkkkkkkkk
Pelo menos a matéria ficou redondinha e ainda entrou no SBT MANHÃ. Claro que a versão que foi ao ar no nacional é beeeem mais reduzida que a do jornal local. A original tem quase 5 minutos e a outra 1:30! Mas vale a pena assistir à versão maior porque tem cada imagem lindaaa!

 

Link SBT MANHÃ:

http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=9122&t=Voce%20sabe%20de%20onde%20vem%20o%20melhor%20trigo%20do%20Brasil?


      Ginástica pra fazer uma imagem legal: cinegrafista na mala do carro.


Voltando pra Brasília - alívio!

Paisagem de tirar o fôlego...
Como não acreditar num Deus capaz de criar tamanha perfeição?

    Ah, um leigo não percebe tanto, mas o editor de imagem me deu uns puxões de orelha porque na passagem (quando o repórter aparece) que fiz no meio do trigo minha voz ficou, digamos, mais esgarçada, estridente, pra não dizer que quase gritei! Já no off e na passagem da padaria, a voz está num tom, digamos, mais confortável aos ouvidos. Assistindo aqui de novo até nem notei tanto, mas vi a matéria ser editada e, no dia, isso era nítido porque na ilha de edição vemos o movimento do áudio!
                                                               
                                                  Estava algo assim: 


                                            Em vez de estar algo assim:



A explicação que dei ao editor?! Fica tu umas 2h sob o sol, depois fala um texto enorme no meio do trigo - que chega a sua cintura - e ainda aguenta 1 tonelada de "mosquitos mini" (acabei de inventar essa espécie) ao seu redor. Ai ai ai (de novo). Resultado: só da vontade de gritar e sair correndo. Como não dava pra fazer isso, o grito foi inconsciente e refletiu no tom da voz! Ah vá! Tô perdoada! Ele perdoou. =)


domingo, 21 de agosto de 2011

Que equipe irreverente!

É um presidiário? Um militar?


                                         Não! É o auxiliar da minha equipe. Figuraça.

                

    O modelito diz tudo. Agora, como vocês, meus leitores, estão cansados de saber, vou "da lama ao luxo". Quando vejo a criatura trajada desse jeito, logo começo a temer onde serão as pautas. Nesse dia, fomos a uma delegacia e à casa de uma senadora. E o João com a blusa de 171! O cinegrafista brincou que não poderíamos passar perto da Papuda (presídio) se não ficaríamos sem auxiliar. kkkkkkk
    O delegado não sabia se o prendia e pela cabeça da senadora eu não sei o que passou. Ao menos pedi desculpa "pela irreverência do meu auxiliar". O prédio onde moram os senadores é cheio de policial. Maior burocracia pra subir. E quando subimos foi com um policial junto, que ficou no corredor. Não sei se é de praxe ou se foi por conta da tal camisa rsrs.
     A matéria com a senadora está abaixo. Ela também é presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária e falou sobre uma pesquisa de alimentação que foi feita. Como de costume, perguntei antes de começar a gravar, qual era o partido dela, ao que me respondeu: PSD - TO. Aí fiz: o partido do Kassab? A assessora ao lado fez: partido da senadora Kátia Abreu. Ahh que mal teve né? Tanta polêmica em torno da sigla, não me contive e quis "descontrair"! Estive pensando... Será que fui mais irreverente com essa pergunta do que meu auxiliar com a camisa "171"?? rsrs



Uma versão mais reduzida da matéria entrou no SBT Manhã. Link:

http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=8749&t=Apenas+18%+dos+brasileiros+comem+pelo+menos+3+frutas+por+dia

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

New look

   Cortaram meu cabelo. Graças a um workshop que teve aqui em Brasília com cabeleireira/ maquiadora e um figurinista do SBT de São Paulo estou de novo visual. Outra estagiária e eu fomos as únicas corajosas entre as mulheres a deixar que passassem a tesoura. Alguns gostaram, outro não. Juan, meu digníssimo esposo, quando me viu fez: "Oxe! Fez o que no cabelo?". Como conheço a sutileza e delicadeza da criança, perguntei: "É um elogio esse espanto?". Ele falou que sim. rsrs
   Já meus pais e minha irmã esperam que os fios cresçam logo! Eu gostei, mas acho que pode ficar melhor, por isso vou dar um repicada esse sábado com a minha cabeleireira... rsrs. Tenho que ousar e aproveitar que AINDA não sou famosa, certo? Quando isso acontecer, vocês sabem que qualquer fio fora do lugar vai virar notícia! hihihi



                                              Que tal, queridos leitores??
                                                            =D

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Homicídio hilário X Crânio de mentirinha


Toda vez que vejo um bom ar, lembro de um homicídio que cobri. 


    Não entenderam? Explico. Foi a cena mais inusitada pra se acontecer em uma delegacia ever! Não me perdoo até hoje por não estar com a minha câmera na mão nessa hora. Nunca pensei que aquele "simples homicídio" seria tão marcante. Era só mais um mesmo, até entrar na sala do delegado o assassino. Um morador de rua matou outro. A cachaça ajudou bastante. O crime foi na porta da delegacia. Lá estava o cara. Além de bêbado, ele fedia. Não sei como descrever, mas era algo muito além de uma suvaqueira inocente (rsrs), era insuperável, parecia cheetos podre com chulé, uma coisa asquerooooosa. O delegado já estava verde. Sentado na mesa dele e o cheirosinho atrás. O delegado ficava dizendo "pelo amor de Deus coloca esse pé mais pra trás". Até perceber que qualquer distância não surtiria efeito enquanto a criatura estivesse dentro do recinto, pediu a um agente alguma coisa, que eu só fui entender o que era quando o policial volta com um "Bom Ar" na mão. Colocaram bom ar de "cabo a rabo no meliante" (como costumam chamar). Tentem imaginar a cena. Toooome bom ar no sujeito! Daqui a pouco o delegado: "não adiantou nada, só fez separar o joio do trigo". A atmosfera estava agora incensada de bom ar e do fedor do elemento. Não termina aí. 
    O preso começou a se virar de lado, tentando esconder o rosto e disse pro delegado: "delegado, eu tô com vergonha, delegado, meu nariz tá escorrendo". kkkkkkkkkkkkkkkkkkk E agora? quam poderia nos defender?! O chapolin colorado não apareceu, mas o delegado pediu mais uma vez socorro ao agente (coitado!). Lá vem o cara cheio de lenço na mão, com aquela cara de "sou eu que vou ter que assoar o nariz do infeliz?". O delegado disse que ou o bandido passava por baixo das pernas as mãos que estavam algemadas pra trás ou sim, era ele que teria que fazer esse sacrifício - quase uma penitência. 


    A essa altura ninguém se aguentava de rir na sala, né? Mas uma coisa que ficou me martelando a cabeça: que degradação a daquele indivíduo por conta do álcool.. Ele dizia que morava na rua, mas que tinha família e casa pra onde ir. Será que algum familiar ainda o queria por perto?? Triste....
Mas vejamos pelo lado positivo e pensemos que, pelo menos na cadeia, ele terá acesso a um chuveiro.

Sei que quem assistiu a esse VT abaixo não faz ideia do quanto foi divertido fazê-lo.


    Um outro que foi hilário também foi um crânio que mobilizou todo o aparato policial e no final do dia descobriram que foi tudo uma obra de arte de um tatuador que se dizia também "escultor". O VT abaixo foi do início do dia (não fui eu que fiz), quando ainda não se sabia quem tinha feito a armação. No jornal da noite, eu entrei no link (ao vivo) do jornal contando a história. Falei que "seria trágico se não fosse cômico". Já que apesar da brincadeira ter sido de mau gosto, toda a imprensa ficou boquiaberta na coletiva com o "engraçadinho". 
    Pior que ele (tatuado, alargador na orelha e cabelão - figuraça!), estava super sério, centrado... Disse que colocou restos de carne que não ia comer dentro de um crânio de resina que tinha em casa e enfeitou com os próprios cabelos. Fez sem a intenção de assustar, mas decidiu levar pro trabalho no dia seguinte e deixar no jardim - pobre do jardineiro. Ai ai ai.... Fez o que chamou de escultura e ainda disse que já tinha feito melhores. Dá pra acreditar? Claro que eu perguntei qual nota ele daria pra obra de arte. Ele refletiu um pouco e respondeu: 5! rsrsrs. A polícia deu nota ZERO né?

      



quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Pé de galinha no pé, não!

    Somente há poucos meses percebi que repórter - mulher - sofre do mesmo mal: pés bronzeados. Tirei a dúvida com a Karen, também repórter do SBT aqui de Brasília. Olhem que graaaaça! Mas também não tem como ser diferente, a não ser que se use bota ou tênis. Sapatinhos bonitinhos vão sempre nos trazer esse mal.

    Quando não for o sol, será a poeira, ou os dois juntos (o que é mais comum). O resultado é esse aí:

 

    Tive que começar a colocar protetor solar onde? Pois é... Nunca pensei. Mas caso contrário, terei pés de galinha nos pés! kkkkkkkkkkkkkkkk

    Essas fotos dão a entender que só uso o mesmo sapato.... rsrs 
   Realmente foi coincidência. Inclusive ontem estava com ele e fiz o quê? Um incêndio. No restaurante Oca da Tribo, onde a Michelle Obama esteve em março e assistiu a apresentações de capoeira. Muito lindo era o lugar, mas.... Como disse a dona do restaurante, vão ter que ser como fênix: renascer das cinzas!


(foto UOL)

E olha com qual sapato eu estava. Acho que ele não dá sorte. 
Meu pé bronzeou e ficou preto de fuligem.... 


Caraca, não passei protetor solar! 



quarta-feira, 27 de julho de 2011

Como não chorar?

    Eu estava diante de uma família que chorava, há 2 meses, a morte de um filho. O jovem morto esteve no barco que naufragou no Lago Paranoá, no dia 22 de maio. Trabalhava como garçom, há 2 anos, no buffet que promovia a festa daquela noite e juntava dinheiro pra comprar a casa própria. Lá estavam pai, filho e 2 irmãos diante da embarcação encalhada na beira do lago. Como foi duro pra mim entrevistar essa família! Enquanto conversávamos, percebi como era sofrido pra eles estarem ali. Eu tive a coragem, ou cara de pau, ou frieza, de pedir que  entrassem no barco. Enquanto conversávamos, disse a todos, mais de uma vez, como estava difícil pra mim ter que tocar num assunto tão doloroso.
    Para o pai, muito gentil, era importante falar pra que as pessoas não esquecessem o caso - que ainda não apontou culpados. Somente o pai do rapaz e o filho órfão, de 9 anos, gravaram. Um dos irmãos da vítima nem sequer subiu no barco. Nem a voz dele eu ouvi. Apenas olhava. Ficava agachado perto do motor do barco e olhava. Ai que dor. Eles foram fortes.
    O pai só se emocionou quando perguntei pra ele como foi entrar na embarcação. Ele disse que foi um pesadelo e que via o filho por toda a parte. O pequeno disse que costumava jogar futebol e video game com o pai. Perguntei quem fazia isso com ele agora e ele disse que ninguém. Foi o fim pra mim. Encerramos ali a entrevista. Deixei-os à vontade dizendo que poderiam ir, se preferissem, porque ainda íamos fazer mais algumas imagens. Mais uma vez, pedi desculpas pela situação. Quando eles saíram, não me controlei. Soluçava. Não acreditava que tive que fazer aquilo e "montar" toda aquela cena. Que gente forte e corajosa ir falar assim com a imprensa. E que função cruel a minha. Só fazia chorar e pensar em tamanha dor que sentiam.


    Depois de vários minutos, não sei como, gravei a passagem - quando o repórter aparece. Esse VT ficou com 3 minutos e meio, mas tiveram que cortar 1 min por conta do tempo do jornal. Por isso, provelmente a versão que foi ao ar talvez não tenha passado tanta emoção assim.
    Se pudesse, escolheria nunca mais passar por algo parecido. Mas essa profissão não me permite isso. Não sei se desejo ser mais forte, se desejo ser mais fria, se esse choro é sinal de pouco profissionalismo. Sei que doeu.

domingo, 24 de julho de 2011

O fantástico mundo rural

    Ah que delícia o mundo rural: areia, insetos, barro, aromas pouco familiares.... À primeira vista, é isso que a gente enxerga:

 

À segunda vista, também! kkkkkkk

   Como fui criada na praia, sou quase analfabeta quando se trata de hectares, núcleo rural, plantação... Não entendo do assunto, mas graças à minha profissão, deparo-me com esses desafios pela frente vez ou outra. rsrs
    Há uns dias estive em Brazlândia: região administrativa do DF, a uns 50 km de Brasília. (O DF tem 30 regiões administrativas, a primeira é Brasília. Como o Distrito Federal não é estado, também não tem municípios, mas RAs: regiões administrativas). A agricultura nessa região de Brazlândia é bem forte: o DF é autossuficiente em hortifruticultura.
    Enquanto gravava com duas agricultoras, os insetos, acho que uns mosquitinhos minúsculos, não me largavam. Descobri que o cheiro de cremes ou perfumes atraem as criaturas.  Lição número 1: quando for pra roça, nada de ficar cheirosinha. Os que lidam com a terra têm a seu favor o fato de ficarem com o cheiro dos vegetais. 


     Quem já viu uma plantação de brócolis?? AMO brócolis! Mas confesso que vê-los no supermercado ou já no meu prato é mais, digamos, cômodo. E comer morango do pé? Não é pra qualquer um não.


    Lição número 2: essas são coisas simples da vida que são um luxo.

    Por andar "da lama ao luxo", não largo minha bota por NADA! Estou sempre prevenida.  

   Ainda no mundo rural: quem lembra do post "Bastidores e titica de galinha" do dia 20 de maio? Ninguém? Então leiam ou releiam: (http://estoureporter.blogspot.com/2011/05/bastidores-e-titica-de-galinha.html). Abaixo está o VT sobre o assunto: titica de galinha gera energia elétrica.


   Quando fui gravar essa passagem - momento em que o repórter aparece - tinha que pegar na cama de frango: a palha que forra o chão e forma a mistura de fezes e urina do frango. Agora me digam: como que eu ia pegar nessa nojeira? grhgrhgrh
    Pedi pro caseiro uma cama de frango novinha, então percebam que a que eu ponho na mão tem cor mais clara que a que está ao redor porque ainda é só a palha. hihihi
    Pensem no medo pra gravar essa passagem: agachava e ficava olhando pra trás pra os bichos não me bicarem! kkkkkkkkk Afff
   Aí estou eu com minha botinha de novo. Não falei que não a largo por nada? Eu comprei depois de um dia em que entrei num colégio alagado com um tênis novo. Faz tempo que a chuva parou, mas a bota serve pra seca também, tudo depende da pauta! As fotos e o VT acima são a prova.
   Depois desse tour pelo mundo rural, encerro com a lição número 3: continuo preferindo praia, camarão e água de coco. MAS tem um tal de turismo rural por aqui que tem chamado minha atenção. A região é bonita mesmo. Com direito à cachoeira e tudo mais: mosquitos e mato! kkkkkk Brincadeira! Quero mesmo fazer turismo rural! Vejam esse site que massa: http://ruralturdf.com.br/
Dá até pra esquecer os pequenos inconvenientes de estar tããããão perto da natureza....

domingo, 17 de julho de 2011

Censura x Bom Senso

   Se eu contar o que tem no "achados e perdidos" de Brasília, vocês não vão acreditar. Vai além do possível, imaginável e publicável. Tanto que não deu pra mostrar TUDO. Digamos que tinha esse objeto X. A Williane, editora/apresentadora do jornal das  19h, queria que colocássemos na matéria o tal objeto e pediu que eu fizesse esse OFF a mais: "Teve gente que esqueceu objetos, digamos, bem pessoais". Como o resto da redação censurou a imagem, a frase entrou, mas o telespectador não viu a que me referia. Você, querido leitor, aqui tem privilégios e, logo, vai desvendar o mistério. Preste atenção ao comentário da apresentadora quando termina a matéria!


A imagem que a Willi queria não entrou, mas ela não se conteve e falou essa "gracinha" no final... kkkkkkkkkkkkkkk



Fim do mistério sem tamanho. Quer dizer, melhor não falar em tamanho, né?


(sem legendas, por favor)



Abaixo a censura?  


Viva o bom senso?

                                                    
Você é a favor do quê?


Ps: aqui eu mostro tudo mermo! rsrs