domingo, 26 de fevereiro de 2012

Cirque du Soleil

    Mais um post para a seção "da lama ao luxo". Cirque du Soleil, de graça, foi, no mínimo, fantastique! É... tem pautas em que você se arrepende de ter feito jornalismo, mas tem outras em que dá graças a Deus por ter escolhido essa profissão. Ainda que nesse dia você tenha chegado à redação meia noite, saído a uma da manhã, chegado em casa com a fome para comer um boi (saciada com um sanduíche de pão integral e ovo) e ido dormir às 3h da matina. Acordei umas.... meio dia eu acho! rsrs Atrasada para ir trabalhar às 13h.  

    Abaixo a matéria com belas imagens e uma edição caprichada. Graças ao querido Gleison Castro! =D

 

A equipe sortuda: Carlinhos, moi e Ricardo.
 

Mari, querida da TV Brasília. Diviimos a pipoca e os "ohhhhh" a cada malabarismo.



Uma gordinha sem complexos: uma graça!


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Flagramos um milagre

    O dia do repórter foi semana passada, 16 de fevereiro. No dia seguinte, por ser repórter, presenciei um milagre. É que se não estivesse trabalhando, jamais pararia para acompanhar o que acontecia. Se você não acredita neles (nos milagres), melhor nem continuar lendo esse post. Era sexta-feira e fazíamos uma pauta sobre os preparativos para o carnaval. Tínhamos terminado de gravar com o presidente da Associação Comercial de Ceilândia e deveríamos seguir para o Ceilambódromo. Mas, perto do nosso carro, havia uma multidão... Perguntei para meu auxiliar o que era aquilo e ele falou que "parece" que uma homem tinha infartado. Podia ter deixado pra lá, mas achei melhor ver de perto. Quando soube qual era a história, passei o rádio pra redação pedindo pra avisar ao próximo entrevistado que íamos atrasar. Não dava mais pra sair dali.  


    O homem já estava roxo. Cheio de tubo no nariz e com soro no braço. E eu pedindo a Deus para escrever um final feliz. Não queria colocar na matéria que as tentativas de reanimá-lo haviam sido em vão. Em um dado momento apareceu uma senhora, dizendo ser inquilina dele. A mulher, pequena no tamanho, mas grande na autoridade e na fé, começou a orar em voz alta, dizendo coisas do tipo: "Deus, tu me falaste que tens promessas na vida deste homem, dá vida a ele...". São coisas pra quem tem fé. Eu tenho.


    Perguntei para um dos profissionais do Samu há quanto tempo estavam tentando reanimá-lo e ele disse que há uns 45 minutos. Tentariam até o médico mandar parar, mas estavam no limite, que era de mais ou menos 1 hora. E o desfecho foi contra todas as expectativas. O improvável e o impossível aconteceram.
   Mais uma vez, como não se emocionar? Uma pessoa me disse depois que achou que eu fosse parente, pelo jeito que tava emocionada. Entrevistei só duas pessoas, uma senhora que falava 500 vezes que os bombeiros foram demais (sendo que era Samu kkkk) e um outro que se dizia índio e falava que foi tudo graças a mãe terra! hahaha
    No jornal, entrou tudo em off, sem entrevistas. Mas aqui no blog acrescentei um plus.... Tem a senhora que fala dos bombeiros, só que cortei isso, porque o crédito é pro Samu. rsrs
Ahh claro que vocês não vão ver o índio falando da mãe terra, porque o maior crédito vai pro Deus da terra! =D

Ps: Ainda bem que não entrou minha parte falando porque soltei um "a nossa equipe tava" em vez de "estava" e "assistir tudo" em vez de "assistir A tudo".

sábado, 4 de fevereiro de 2012

A mudança de um destino

   Post com título de filme, mas é vida real. Como é bom ser surpreendida com uma história de amor incondicional. Que exemplo de como exercer a maternidade de forma genuína. A história de Crislei e Ana Beatriz.: elas se escolheram e hoje formam uma família.


    Como explicar que a filha é simpática e sorridente como a mãe e, assim como Crislei, Ana Beatriz ao dormir coloca um paninho no rosto por causa da claridade? Essas "coincidências" emocionam qualquer um. Crislei fala que a mãe biológica só foi um caminho pra Aninha chegar até ela. =)

   Nem todos os dias, nós, jornalistas, falamos do que queremos ou escrevemos sobre assuntos agradáveis. Muito pelo contrário. Mas neste dia, recebi essa história. Contá-la foi pra mim como um presente. Sai da casa da família pensativa: quando uma mãe dá a luz um bebê, ela vai amá-lo da forma que vier. E não poderá escolher a aparência da criança. Com a adoção, porque seria diferente? Definir um "perfil" que satisfaça seus anseios e expectativas é, no mínimo, egoísta.
    Adotar é mudar o destino de uma pessoa. O que seria da Ana Beatriz sem a Crislei?

 

Aí, escrevendo agora sobre adoção, lembrei de uma matéria que aborda o tema, mas no caso aqui é relacionado a cães e gatos! Tô falando, que nós jornalistas falamos sobre tudo?! rsrs