quinta-feira, 26 de maio de 2016

Sou feminista, seu filho da P***!

Estou eu editando uma dessas milhares de manifestações aqui de Brasília, quando todo o meu feminismo aflorou com o que ouvi!

Era 11 de maio. No Senado, a discussão sobre o impeachment. Horas e horas de "blá blá blá" até começar a votação, que aconteceu na madrugada do dia 12.
Do lado de fora, os pobres mortais. A verdadeira vítima de tudo isso: o povo!
A Esplanada tomada por todas as tribos - pró e contra impeachment.
As feministas também estavam lá.
Um coro de mulheres entoa: "sou feminista, sou radical, vou ocupar o Senado Federal".
Algo acontece mais à frente. Elas voltam correndo. A polícia usou spray de pimenta, gás lacrimogêneo, não sei...
Correria. E um palavrão. "Seus filhos das p****!"




Oii??? O que a mãe do PM tem a ver com essa história, amiga?



A feminista (radical) escolheu o palavrão mais machista da língua portuguesa pra xingar... Qualquer uma poderia ter usado o mesmo palavrão, mas não uma feminista tão radical!
Será que estou eu feminista demais, a ponto de filtrar inclusive os xingamentos?? kkkkkk
Até os palavrões revelam como o machismo está arraigado na nossa cultura...
Quando ouvi o que ouvi, achei foi graça. Ou a feminista era infiltrada ou nela há mais machismo do que a própria pode imaginar. Rsrsrs

Mas amigas, é melhor não xingar. Mais amor, por favor! ;)




quarta-feira, 18 de maio de 2016

Uai, mainha!

SETE MESES SEM UM POST SEQUER?!

É... a vida esteve cheia de coisas nos últimos meses. O que inclui mudança de emprego e função. Desde fevereiro, faço parte da equipe da TV Brasília (afiliada da Rede TV e pertencente ao grupo Diários Associados). Agora estou editora  =D
Mas dou plantão na reportagem e isso vai render o primeiro post depois desta temporada offline.

A Festa do Divino é uma manifestação popular e religiosa de Planaltina, região administrativa a uns 40 km de Brasília. Ter um dia de foliã do Divino foi um desafio do início ao fim. E que início! Precisei acordar às 3h da matina.


Mas com uma equipe querida, qualquer trabalho flui. E fluiu. 


Daí minha mãe assiste à reportagem e vem com as observações:


"Oxi mainha! Tô falando assim, uai." hahaha 

"Procê" ver o que esses 5 anos e meio de DF fizeram com uma alagoana!
Brasília é isso: uma mistura de sotaques e uma oportunidade de você continuar sendo você, só que de um jeito que talvez a sua mãe estranhe! kkkkk

Nem lembro que um dia o "meu" paulistano esteve nas minhas frases! Mas olha que às vezes ele dá as caras viu? rsrs

Voltando à Festa do Divino... Até andar de cavalo eu andei. Pela segunda vez na vida. Paguei um "pequeno" mico... E foi massa! São dois VT's, mas tá bem divertido (em especial o segundo). Assistam!


 
DA COZINHA À PROCISSÃO por tvbrasilia

 Obs: Se por acaso der um erro e parar no meio, é normal. Tenham fé e vejam de novo adiantando até o trecho onde parou! ;) #fé


FESTA DO DIVINO por tvbrasilia

Pra quem se perguntou sobre quando foi a primeira vez em que esta criatura desengonçada subiu num cavalo...


(Chapéu de palha, short e sapatilha... Jurava que ia caminhar no calçadão da orla de Maceió, né? #abafa)

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Sem sol na cara

Missão: gravar uma passagem, às 16h, em frente a um hospital. E adivinhem onde o sol tava batendo "com força"?? Lá. O sol fervia e a gente fritava. Eu mais do que todos porque tinha que ficar de frente pro sol e com o olho aberto. Impossível. Não dava pra abrir o olho e permanecer assim por, sei lá, 20 segundos, o tempo que durava o texto. 




Mas meus colegas me livraram dessa. Colocaram uma luz aqui, um butterfly ali e foi só apertar o rec. Aí o cinegra que teve que aguentar o sol nas costas e o auxiliar que ficou com os braços pra cima por algum tempinho... =P
Eu decorei o texto, errei umas 2x e depois foi lindo. ;)

Vamos assistir? 
http://www.sbt.com.br/jornalismo/sbtbrasil/noticias/69727/Rede-de-saude-desagrada-93-dos-brasileiros.html

domingo, 16 de agosto de 2015

Quartos montessorianos!

    Fazendo matérias já descobri: restaurantes legais, 

lojas com ótimos preços, 



aula de musicalização pra bebês na UnB, 



E conheci também os quartos montessorianos! Aí PIREIIIIIII 

           



    Conhecia a escola Maria Montessori, mas não a pedagogia montessoriana em si, muito menos a aplicação dela na vida - e no quarto - de uma criança. É um raciocínio simples e óbvio, mas pouco conhecido. Eu tinha o quarto da minha filha feito pra mim. Ela precisava que o quarto dela fosse feito pra ela. 

    Aos 7 meses Ana Letícia ganhou o quarto dela feito pra ela



Com direito a espelho de acrílico (não quebra), barrinha pra ficar de pé, colchão no chão e brinquedos ao alcance da mão.

         

    Com tanta liberdade, quem é que acorda e vai até minha cama engatinhando? Ou aparece na cozinha de repente?  

    

Que venham mais pautas e novas descobertas!!

sexta-feira, 10 de julho de 2015


    Não sou de tietar, pedir pra tirar foto... nada disso. Mas quando a gente admira muito alguém, vale registrar. Foi muito bom poder contar essa história!!


"Um ex-detento americano que virou atleta e se graduou na cadeia provou inocência. Ele veio ao Brasil para contar sua história que virou exemplo para o mundo todo."

Nosso VT
http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/53792/Ex-detento-prova-inocencia.html#.VaAhX7XZwdU



Facebook de Bozella  

Trailer do documentário ESPN


Mais da história:

FOLHA DE SPAULO
Preso por mais de 20 anos nos EUA consegue provar sua inocência

Em 1983, Dewey Bozella, 55, foi condenado a 20 anos de prisão por um crime que alegava não ter cometido -o assassinato de Emma Crapser, em 1977.
Preso, fez graduação e mestrado, virou campeão de boxe da cadeia e se casou. Recusou acordo que lhe daria liberdade se confessasse e foi libertado em 2009, quando a Justiça concluiu que ele havia sido condenado injustamente. Bozella está no Brasil para a Conferência Integrada ICCyber ICMedia 2015, sobre ciências forenses e segurança cibernética.
Numa noite de 1977, por volta das 23h, uma senhora de 92 anos chamada Emma Crapser chegou em casa. Lá tinha um ladrão. Ela levou uma pancada na cabeça, foi espancada e amarrada com um fio, um cabo elétrico. Depois foi sufocada -com panos que enfiaram na sua boca com uma chave de fenda- e finalmente morta.
Fui acusado por esse assassinato e condenado a pelo menos 20 anos de prisão, podendo chegar a prisão perpétua. Quando completei 20 anos de cadeia [em 2003], tive direito a fazer pedidos de liberdade condicional. Como todos foram negados, a Justiça acrescentou dois anos para cada um dos quatro pedidos que fiz o pedido.
De 1977 [quando fui preso pela primeira vez durante alguns meses] a 2009, quando fui solto, tentei provar que era inocente. No final, fui salvo pela mesma pessoa que me prendeu.
Nasci no Brooklyn em 1959. Quando tinha quase nove anos, vi meu pai espancando minha mãe. Aquela foi a última vez que a vi [ela morreu em decorrência ao espancamento]. Perdoei muita gente [inclusive um de meus "carrascos"], mas meu pai, não sei se conseguiria. Sem ele, minha vida poderia ter sido outra. Eu saberia o que é ser criado por uma mãe.
[Por isso] Vivi sob os cuidados da assistência social. Por um tempo, minha vida foi normal. Eu vivi com uma família no Queens [em Nova York]. Depois, comecei a ficar muito na rua. Cometia pequenos crimes e fui para a cadeia por eles, mas por pouco tempo.

CONDENAÇÃO

[Para me condenar] Os promotores fizeram acordo de delação premiada com dois caras presos por outros crimes. Eles disseram que eu havia matado a velhinha, e fui condenado em 1983. Foram 26 anos até ser solto. Dor, mágoa, raiva, frustração. Foi isso que senti no julgamento. Havia outros suspeitos. Durante a investigação, a polícia achou as digitais de outra pessoa, Donald Wise. Depois, ele foi condenado por outro crime. Ainda assim, foram atrás de mim.
Na prisão, adotei uma postura defensiva porque a coisa lá era braba. Me fazia de durão, não deixava as pessoas se aproximarem. Malhava o tempo todo. Até que, em 1984, entrei para um time de boxe da cadeia.
O boxe virou minha moral. Foi meu jeito de fazer minha vida um pouco melhor numa situação horrível. Me ajudou a me responsabilizar pelas coisas que tinham acontecido comigo. [Afinal] Eu mesmo fui culpado, por ter dado bobeira, ter ficado na rua.

DISCIPLINA DO BOXE
O boxe me deu também disciplina para estudar. Fiz a prova do diploma escolar e passei. Estudava muito, fazia todos os cursos que havia. Me formei em ciências e fiz mestrado em teologia.
Na prisão, conheci minha mulher, Treena, em 1995, que visitava o irmão, também preso. Fui direto: "fui condenado por um crime que não cometi. Estou procurando uma uma namorada". Ela me olhou como se eu fosse maluco.
Poderia ter ganho a liberdade em 1990. Me ofereceram um acordo: se confessasse o crime, poderia sair.
Decidi não aceitar e não me arrependo. Não conseguiria olhar as pessoas nos olhos. Quem me daria emprego? Tinha vários certificados profissionais, e poderia ter sido lutador. Mas pelas costas diriam: "você assassinou uma velhinha".
Comecei a escrever para o Projeto Inocência [grupo de advogados que investiga condenações errôneas] a partir de 2001. Seis anos depois, um escritório aceitou meu caso. Mas, após quatro pedidos de liberdade condicional negados, em 2008 o pessoal disse que as provas materiais do meu caso haviam sido destruídas. Não havia mais o que fazer.

PROVAS DA INOCÊNCIA
Um instinto me fez sugerir que eles procurassem o policial que havia me prendido em 1977. Descobrimos que ele, já aposentado, guardara o arquivo do meu caso, contra as regras da polícia. Nesse arquivo havia quatro testemunhos me inocentando. Os advogados depois acharam outras provas que indicavam que outra pessoa tinha cometido o crime.
Em 28 de outubro de 2009, fui inocentado. O juiz disse que estava convencido, sem reservas, da minha inocência. Na hora, chorei muito.
Hoje eu respeito a justiça, mas não confio nela. Fui indenizado em US$ 7,5 milhões, mas até onde sei, nada aconteceu com os promotores.
Outro dia encontrei um dos dois caras que fizeram a delação premiada. Olhei para ele e disse: "Só saiba que eu te perdoei". Não quis me vingar dele. O que eu teria a ganhar com isso? Nada.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Dinner in the Sky


Alguém aí quer ver o happy hour nas alturas??? Rsrs

http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/53687/DF-Vencedores-de-uma-promocao-ganham-jantar-nas-alturas.html#.VYieKPlViko


Na sexta à tarde, ouvi na rádio uma jornalista descrever a experiência de ir no Dinner in the Sky e pensei: que massa! E foi só um pensamento. Acho que não cheguei nem a desejar porque era algo tão distante...
Mas no mesmo dia - à noite - veio a notícia: no plantão do domingo você vai fazer o Dinner in the Sky. Ahhhhhhhhhh!!! Vibrei com essa pauta. Um presente mesmo. Sensacional!!!! Sabe criança com brinquedo novo? Foi essa a sensação ao estar lá em cima. Ganhei mais um presente do jornalismo. Obrigada Papai do Céu! :)



Que fique claro que não ando de montanha russa. Se a pauta fosse pular de paraquedas eu não faria. Ou seja, não sou nem um pouco a mais aventureira das pessoas. Mas não sei explicar a vontade de subir e comer lá em cima. Experiência única. Na Europa chegam a cobrar 2 mil euros por essa subidinha. Uiiii... isso sim dá medo!


(Correio Braziliense)


quarta-feira, 3 de junho de 2015

Ajoelhou, é pra gravar

Lá vem o repórter te fazer pergunta enquanto você come. Quem é esse repórter? Eu! Cara de pau é nosso nome e sem vergonha, o sobrenome. Muito prazer! E daí, em nome da melhor imagem, nos ajoelhamos... Quantas vezes nós, repórteres, fazemos isso? Inúmeras. Mas em uma delas, houve registro. Rsrsrs






Brasileiro gasta em média R$ 27 para almoçar fora de casa

http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/51174/Brasileiro-gasta-em-media-R$-27-para-almocar-fora-de-casa.html#.VTmXbSFViko