quarta-feira, 27 de julho de 2011

Como não chorar?

    Eu estava diante de uma família que chorava, há 2 meses, a morte de um filho. O jovem morto esteve no barco que naufragou no Lago Paranoá, no dia 22 de maio. Trabalhava como garçom, há 2 anos, no buffet que promovia a festa daquela noite e juntava dinheiro pra comprar a casa própria. Lá estavam pai, filho e 2 irmãos diante da embarcação encalhada na beira do lago. Como foi duro pra mim entrevistar essa família! Enquanto conversávamos, percebi como era sofrido pra eles estarem ali. Eu tive a coragem, ou cara de pau, ou frieza, de pedir que  entrassem no barco. Enquanto conversávamos, disse a todos, mais de uma vez, como estava difícil pra mim ter que tocar num assunto tão doloroso.
    Para o pai, muito gentil, era importante falar pra que as pessoas não esquecessem o caso - que ainda não apontou culpados. Somente o pai do rapaz e o filho órfão, de 9 anos, gravaram. Um dos irmãos da vítima nem sequer subiu no barco. Nem a voz dele eu ouvi. Apenas olhava. Ficava agachado perto do motor do barco e olhava. Ai que dor. Eles foram fortes.
    O pai só se emocionou quando perguntei pra ele como foi entrar na embarcação. Ele disse que foi um pesadelo e que via o filho por toda a parte. O pequeno disse que costumava jogar futebol e video game com o pai. Perguntei quem fazia isso com ele agora e ele disse que ninguém. Foi o fim pra mim. Encerramos ali a entrevista. Deixei-os à vontade dizendo que poderiam ir, se preferissem, porque ainda íamos fazer mais algumas imagens. Mais uma vez, pedi desculpas pela situação. Quando eles saíram, não me controlei. Soluçava. Não acreditava que tive que fazer aquilo e "montar" toda aquela cena. Que gente forte e corajosa ir falar assim com a imprensa. E que função cruel a minha. Só fazia chorar e pensar em tamanha dor que sentiam.


    Depois de vários minutos, não sei como, gravei a passagem - quando o repórter aparece. Esse VT ficou com 3 minutos e meio, mas tiveram que cortar 1 min por conta do tempo do jornal. Por isso, provelmente a versão que foi ao ar talvez não tenha passado tanta emoção assim.
    Se pudesse, escolheria nunca mais passar por algo parecido. Mas essa profissão não me permite isso. Não sei se desejo ser mais forte, se desejo ser mais fria, se esse choro é sinal de pouco profissionalismo. Sei que doeu.

domingo, 24 de julho de 2011

O fantástico mundo rural

    Ah que delícia o mundo rural: areia, insetos, barro, aromas pouco familiares.... À primeira vista, é isso que a gente enxerga:

 

À segunda vista, também! kkkkkkk

   Como fui criada na praia, sou quase analfabeta quando se trata de hectares, núcleo rural, plantação... Não entendo do assunto, mas graças à minha profissão, deparo-me com esses desafios pela frente vez ou outra. rsrs
    Há uns dias estive em Brazlândia: região administrativa do DF, a uns 50 km de Brasília. (O DF tem 30 regiões administrativas, a primeira é Brasília. Como o Distrito Federal não é estado, também não tem municípios, mas RAs: regiões administrativas). A agricultura nessa região de Brazlândia é bem forte: o DF é autossuficiente em hortifruticultura.
    Enquanto gravava com duas agricultoras, os insetos, acho que uns mosquitinhos minúsculos, não me largavam. Descobri que o cheiro de cremes ou perfumes atraem as criaturas.  Lição número 1: quando for pra roça, nada de ficar cheirosinha. Os que lidam com a terra têm a seu favor o fato de ficarem com o cheiro dos vegetais. 


     Quem já viu uma plantação de brócolis?? AMO brócolis! Mas confesso que vê-los no supermercado ou já no meu prato é mais, digamos, cômodo. E comer morango do pé? Não é pra qualquer um não.


    Lição número 2: essas são coisas simples da vida que são um luxo.

    Por andar "da lama ao luxo", não largo minha bota por NADA! Estou sempre prevenida.  

   Ainda no mundo rural: quem lembra do post "Bastidores e titica de galinha" do dia 20 de maio? Ninguém? Então leiam ou releiam: (http://estoureporter.blogspot.com/2011/05/bastidores-e-titica-de-galinha.html). Abaixo está o VT sobre o assunto: titica de galinha gera energia elétrica.


   Quando fui gravar essa passagem - momento em que o repórter aparece - tinha que pegar na cama de frango: a palha que forra o chão e forma a mistura de fezes e urina do frango. Agora me digam: como que eu ia pegar nessa nojeira? grhgrhgrh
    Pedi pro caseiro uma cama de frango novinha, então percebam que a que eu ponho na mão tem cor mais clara que a que está ao redor porque ainda é só a palha. hihihi
    Pensem no medo pra gravar essa passagem: agachava e ficava olhando pra trás pra os bichos não me bicarem! kkkkkkkkk Afff
   Aí estou eu com minha botinha de novo. Não falei que não a largo por nada? Eu comprei depois de um dia em que entrei num colégio alagado com um tênis novo. Faz tempo que a chuva parou, mas a bota serve pra seca também, tudo depende da pauta! As fotos e o VT acima são a prova.
   Depois desse tour pelo mundo rural, encerro com a lição número 3: continuo preferindo praia, camarão e água de coco. MAS tem um tal de turismo rural por aqui que tem chamado minha atenção. A região é bonita mesmo. Com direito à cachoeira e tudo mais: mosquitos e mato! kkkkkk Brincadeira! Quero mesmo fazer turismo rural! Vejam esse site que massa: http://ruralturdf.com.br/
Dá até pra esquecer os pequenos inconvenientes de estar tããããão perto da natureza....

domingo, 17 de julho de 2011

Censura x Bom Senso

   Se eu contar o que tem no "achados e perdidos" de Brasília, vocês não vão acreditar. Vai além do possível, imaginável e publicável. Tanto que não deu pra mostrar TUDO. Digamos que tinha esse objeto X. A Williane, editora/apresentadora do jornal das  19h, queria que colocássemos na matéria o tal objeto e pediu que eu fizesse esse OFF a mais: "Teve gente que esqueceu objetos, digamos, bem pessoais". Como o resto da redação censurou a imagem, a frase entrou, mas o telespectador não viu a que me referia. Você, querido leitor, aqui tem privilégios e, logo, vai desvendar o mistério. Preste atenção ao comentário da apresentadora quando termina a matéria!


A imagem que a Willi queria não entrou, mas ela não se conteve e falou essa "gracinha" no final... kkkkkkkkkkkkkkk



Fim do mistério sem tamanho. Quer dizer, melhor não falar em tamanho, né?


(sem legendas, por favor)



Abaixo a censura?  


Viva o bom senso?

                                                    
Você é a favor do quê?


Ps: aqui eu mostro tudo mermo! rsrs

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Aprenda a escrever vendendo peixe



Leram o texto do VT da harpista no meu último post? Então confiram aqui a matéria. E abaixo aprendam sobre a arte de cortar palavras!


   Que tal?? Espero que tenham gostado. Quem tiver paciência para comparar o OFF escrito do post anterior com o que acabei gravando pro VT, vai perceber que uma ou outra palavra foi cortada:  seguindo a regra de que "escrever é a arte de cortar palavras". Fui buscar a autoria dessa frase no nosso amigo de todas as horas - google. Tem quem diga que seja Drummond, mas há controvérsias.
   Na procura, encontrei (no blog http://tresdemaionews.blogspot.com/2010/03/escrever-e-arte-de-cortar-palavras.html) esse ÓTIMO conto de John Ruskin, notável escritor e crítico inglês do século passado. Ele quem melhor ilustrou o ditado, num conto memorável.

VALE A PENA LER:

É o caso de um feirante de peixes num porto britânico.

"O homem chega à feira e lá encontra seu compadre, arrumando os peixes num imenso tabuleiro de madeira. Cumprimentam- se. O feirante está contente com o sucesso do seu modesto comércio. Entrou no negócio há poucos meses e já pôde até comprar um quadro-negro pra badalar seu produto.

Atrás do balcão, num quadro-negro, está a mensagem, escrita a giz, em letras caprichadas: HOJE VENDO PEIXE FRESCO. Pergunta, então, ao amigo e compadre:

- Você acrescentaria mais alguma coisa?

O compadre releu o anúncio. Discreto, elogiou a caligrafia. Como o outro insistisse, resolveu questionar. Perguntou ao feirante :

- Você já notou que todo o dia é sempre hoje? - E acrescentou: - Acho dispensável. Esta palavra está sobrando...

O feirante aceitou a ponderação: apagou o advérbio. O anúncio ficou mais enxuto. VENDO PEIXE FRESCO.

- Se o amigo me permite - tornou o visitante -, gostaria de saber se aqui nessa feira existe alguém dando peixe de graça. Que eu saiba, estamos numa feira. E feira é sinônimo de venda. Acho desnecessário o verbo. Se a banca fosse minha, sinceramente, eu apagaria o verbo.

O anúncio encurtou mais ainda: PEIXE FRESCO.

- Me diga uma coisa: Por que apregoar que o peixe é fresco? O que traz o freguês a uma feira, no cais do porto, é a certeza de que todo peixe, aqui, é fresco. Não há no mundo uma feira livre que venda peixe congelado...

E lá se foi também o adjetivo. Ficou o anúncio, reduzido a uma singela palavra: PEIXE.


Mas, por pouco tempo. O compadre pondera que não deixa de ser menosprezo à inteligência da clientela anunciar, em letras garrafais, que o produto aí exposto é peixe. Afinal, está na cara. Até mesmo um cego percebe, pelo cheiro, que o assunto, aqui, é pescado...

O substantivo foi apagado. O anúncio sumiu. O quadro-negro também. O feirante vendeu tudo. Não sobrou nem a sardinha do gato. E ainda aprendeu uma preciosa lição: escrever é cortar palavras."
  
   Em TV essa regra tem que ser seguida à risca mesmo. O tempo é curto e é preciso dizer tudo em pouquíssimos minutos.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Brega chique e música depois

   O que fazer quando um entrevistado quer porque quer e insiste em te dar uma lembrancinha e esta não é do seu agrado? Ai ai ai, que saia justa! Fomos fazer um grupo que se reune para vender coisas em prol da construção de uma creche. Lindo o trabalho de dedicação das pessoas, gente que segue à risca o ditado "fazer o bem sem olhar a quem". E quem dá recebe o bem maior.
   Eles promovem eventos, fazem bazar, reciclam garrafas pet... e é aí que entra a minha saia justa! Terminada a entrevista, prontos pra partir e lá vem o convite: "escolha alguma coisa pra vocês". A escolha era entre porta-canetas, porta-agulhas, porta-guardanapo (e eu querendo uma porta pra sair correndo rsrs), lacinhos com cabecinhas de boneco na ponta, vasinhos... Fiz um esforço e uma seleção benevolente. Escolhi o porta-guardanapos e o vasinho ganhei de quebra: agora me pergunto onde usar o objeto e torço pra plantinha não morrer. kkkkkkkk


   Os meninos (auxiliar e cinegrafista) escolheram os palhacinhos - esse sim eu achei fofo - feitos com tampinhas.

   Cada um deles tem 40 tampinhas e metade da produção de palhaços é doada para igrejas e hospitais. O brinquedo parece ser mágico porque as crianças abrem um sorriso quando o recebem. No final, saímos felizes e aprendemos que a felicidade está em ajudar, independente do que seja utilizado para tal fim. Por isso, nesse caso, ser brega é chique. ;)

   Na pauta seguinte fui presenteada com isso aqui. Ouçam que coisa mais sublime e divina.



   Nunca tinha visto pessoalmente uma harpa. Ela é grandiosa. Dá vontade de ficar só ouvindo... que tal vocês lerem o texto que escrevi pra esse VT? Ele ainda nao foi editado, então depois que for ao ar eu ponho a matéria aqui. Mas de primeira mão, deixo que vocês deem uma olhadinha e conheçam a estrutura de um texto de TV. Ah ainda vou passar o texto com o editor, então alguma coisa pode/deve mudar.

SOBE SOM DUPLA
OFF 1: O ODEON DE ERNESTO NAZARÉ É UMA DAS TRÊS MÚSICAS QUE A DUPLA VAI TOCAR NO DÉCIMO PRIMEIRO CONGRESSO MUNDIAL DE HARPISTAS EM VANCOUVER, NO CANADÁ. O EVENTO É O EQUIVALENTE À COPA DO MUNDO NO FUTEBOL, COM A DIFERENÇA DE QUE NÃO HÁ COMPETIÇÃO.

SONORA CRISTINA CARVALHO - HARPISTA
fala que é como um intercâmbio, vai ter a oportunidade de ver td tipo de harpa, não tem preço
COLA COM a fala final
que acontece de 3 em 3 anos, é bem estruturado, tem instrumento viajando há 2 meses de navio, instrumentos fabricados só p o festival

OFF 2: A FLAUTISTA LUCIANA E A HARPISTA CRISTINA, FORMAM O DOLCE DUO, QUE EM ITALIANO SIGNIFICA ALGO COMO DOCE DUETO. O NOME FAZ JUZ AO SOM QUE ELAS PRODUZEM.

SOBE SOM DUPLA
OFF 3: AS OUTRAS DUAS MÚSICAS QUE VÃO LEVAR PRO FESTIVAL TAMBÉM SÃO DO CD DOLCE DUO DE MÚSICA ERUDITA BRASILEIRA. O REPERTÓRIO DO DISCO (coletânea?) SERÁ TOCADO PELA PRIMEIRA VEZ NO EXTERIOR.

SONORA LUCIANA MORATO - FLAUTISTA
já no final ela diz que desde 96 estão juntas e que o cd conta a história da música brasileira do século XX com a harpa e a flauta

OFF 4: A HARPA É VERSÁTIL E FAZ TODO TIPO DE REPERTÓRIO.

SOBE SOM só a arpista tocando!
OFF 5: CRISTINA, FILHA DE PAI MAESTRO E MÃE PIANISTA COMEÇOU ESTUDAR A HARPA AOS 11 ANOS E É A ÚNICA ARPISTA DA ORQUESTRA SINFÔNICA DE BRASÍLIA. HARMONIZAR OS SETE PEDAIS E AS 47 CORDAS REQUER TALENTO E DETERMINAÇÃO.

PASSAGEM "Séculos antes de Cristo as arpas já existiam. É um dos instrumentos mais antigos. Tanto que há muitas referências bíblicas sobre ela. O instrumento remete aos anjos. A música é mesmo celestial. E ser arpista, principalmente no Brasil, é quase como um milagre."

OFF 6: SEGUIR NA CARREIRA É CARO TAMBÉM. UMA HARPA CHEGA A CUSTAR 35 MIL DÓLARES. NÃO É À TOA QUE O BRASIL TEM NO MÁXIMO 30 HARPISTAS.

SONORA VOLTA CRISTINA - sobre ser um instrumento dos anjos e que impressiona, mas requer esforço em tds os sentidos, estudar, encontrar professor, instrumento complicado e que requer paixão.

SOBE SOM
==========

NOTA PÉ: O CONGRESSO MUNDIAL DE ARPISTAS ACONTECE DOS DIAS 24 A 30 DE JULHO EM VANCOUVER NO CANADÁ E O BRASIL TERÁ SOMENTE DUAS ARPISTAS REPRESENTANDO O PAÍS: A CRISTINA DE BRASÍLIA É UMA DELAS. (CONFIRMAR ISSO E SE A OUTRA É MULHER MESMO, PRA DIZER "DUAS" OU "DOIS"!!)


terça-feira, 12 de julho de 2011

Tino pra notícia

O que é notícia pra você quando o assunto é o Itamaraty? Questões diplomáticas, relações com outros países.... Mas esqueça os clichês dos jornais. Pense em algo diferente e você vai imaginar o cenário sempre envolto em questões sérias sendo palco, por alguns minutos, de uma mulher. Uma mulher que precisava de um banho. Banho tomado no espelho d'água do Itamaraty, é claro! Com roupas íntimas, ainda por cima. Nunca havia pensando em algo parecido, né? Creio que quem registrou o fato, também nunca pensou que fosse fazer algo semelhante.

Hoje na redação já tínhamos a certeza de que esta cena estaria no TOP Five do CQC. Não deu outra: na posição número 5 estava a imagem feita, semana passada, pelo cinegrafista Marcelo Alves, aqui do SBT de Brasília. É claro que eu também o alertei para o "perigo" de entrar no ranking do humorístico.



No final, o comentário de Rafinha Bastos fechou com chave de ouro:
"E eu que achava que a pior coisa que podia dar em água parada era dengue". hauhauhauhauh

Eu queria MUITO ter presenciado in loco a banhista desinibida. Que sorte a do Marcelo de ter passado perto e se deparado com a cena. Além de sorte, tem o que se espera de um bom cinegrafista: feeling pra notícia e disposição pra registrar o fato. Muito bom! Parabéns!

Só lembrando: não é a primeira vez que entra no TOP Five material do SBT de Brasília. Outro dia postei mais uma pérola aqui e, se você não viu, "vale a pena ver de novo" (perdão pelo clichê).
Está no post A voz do povo, da seção Só ria: http://estoureporter.blogspot.com/2011/06/sabedoria-popular.html 

Um belo exemplo de como se sair de uma saia justa em um ao vivo.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Os bobos da corte

CURIOSODADES DA ILHA CHAMADA BRASÍLIA

Minha mais recente descoberta acerca da capital federal diz respeito a palácios. Se você, que mora em outro estado, acha que só existe um palácio em Brasília, o do Planalto, onde trabalha a presidente Dilma, não se engane. Depois de meio ano morando aqui, começo a abrir os olhos pra quantidade de prédios-palácios desta cidade. Começou com o Palácio do Comércio, quando outro dia fui entrevistar a presidente da Associação Comercial do DF.



E de repente, eu me dou conta de que trabalho onde? No Palácio da Imprensa.


Também no Setor de Rádio e TV Sul, bem ao lado do palácio da foto acima, tem o Palácio do Rádio.


Por enquanto, são esses que eu descobri. Aí pensando eu com meus "botões"... Agora sim dá pra entender perfeitamente o "deputado do castelo" Edmar Moreira (PR-MG). Bichinho, vivendo aqui, nessa Brasília, em meio a tantos palacetes, nada mais justo do que ter "unzinho" só pra ele. Achando pouco, fez um castelo!


Como os bobos da corte, digo, eleitores de Minas não sabem desse contexto da corte de cá, acabaram não votando nele e o tadinho, incompreendido, perdeu as eleições de 2010 na corte de lá. Poxa, que peninha... =//

Não lembram os detalhes do castelo?


"A construção é gigante. Seu conjunto arquitetônico foi inspirado em castelos europeus, com área de 192 hectares, nas quais se destacam lagos, reservas e parques. É composto de 12 torres, sendo a principal com oito andares. Do lado de dentro há 36 suítes com hidromassagens. Tem também salões de festas, ginástica, jogos, eventos diversos, reuniões, piscinas, saunas, lagos para prática de pescaria, estrutura para campos de golfe, jardins e áreas de relaxamento." (http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,castelo-de-edmar-moreira-seria-um-cassino,320963,0.htm)

Ora, ora, seria essa alguma mania de nobreza que aflige nossos ilustríssimos parlamentares? Mania que acaba contaminando o resto da população? População que dá nome de palácio a edifícios comerciais? Edifícios que compõem uma Brasília, capital de um país que já foi colônia e continua sendo tratado como se a corte ainda estivesse aqui? "Corte" que continua a explorar das piores formas o povo e o território? Vou eu me contaminar com tal costume e, em alguns anos, estarei desejando o meu próprio palácio?

Por hora, quero apenas sair do aluguel.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Falando, andando e deitando

O legal dessa profissão é que você realmente vai "da lama ao luxo" num trocar de pautas. A passagem que gravei nesse dia foi dentro de uma lancha que custa APENAS 400 mil reais. Mas que pode ficar mais cara, à medida que vão turbinando a criança com TV, som, frigobar, motor e BUM: R$ 1 milhãozinho fácil. A princípio fiquei com vontade de gravar a passagem fazendo o test drive de uma lancha (das mais simples que custam R$ 20 e poucos mil). Mas quando entrei nessa, pensei: É AQUI que vai ser. Aí gravei do jeito que está aí, sem decorar nada, apenas falando, andando e deitando. É, deitando mesmo. Não entendeu? Então assista:


Não gostei de um detalhe. Em um dado momento o texto briga com a imagem. Digo que é uma lancha de requinte e o editor de imagem me coloca a cena do vaso sanitário da lancha escancarado pra cobrir esse off. Só se for pensando no caso de ser um luxo ter o sanitário na lancha né? Bem, eu achei feio. rsrs Faltou uma certa sensibilidade. Mas para a maioria, talvez, tenha passado despercebido (tomara!).

Ah como falei no início, a passagem seria o test drive. E foi e não foi. Porque nós fizemos o passeio, só que o VT ficou muito grande e tiveram que cortar. Andei na lancha, que balançava que só a gota e corri o risco de molhar meu cabelo com a água que respingava com o vento (e adeus escovinha pra pauta seguinte). Tá vendo? O repórter se sacrifica duplamente pela matéria: corre o risco de não ter no ar o risco que ele correu... rsrs
Reparem onde está Wally: o último take do VT é uma lanchinha, certo? Eu estou nela de colete roxo. =)

domingo, 3 de julho de 2011

Dessa vez fui a entrevistada

Ai ai ai, que vergonha! É só o que tenho a dizer. kkkkkkk
Depois de gravar com os cosplayers, fui entrevistada por eles... Mico total! rsrs
Simpáticos os meninos!


Essa parte foi editada, mas eles me perguntaram de que iria vestida, caso tivesse que escolher uma fantasia. Disse que iria de pantera cor-de-rosa. Só não sei porque eu falei isso! kkkkkk


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Um hobby pouco usual

Flagrante no trânsito:

Recém saído da concessionária... quem for atropelado por ele, morre de tétano!
Conheço algo parecido em Petrolina.

Dei plantão no último final de semana. Nunca pensei que fosse comer frango com arroz antes das 11h da manhã! Ossos do ofício. Tava marcado às 9h o "Bom e Barato", quadro de culinária. Quando a receita estava pronta e eu TIVE que provar, eram por volta de 10h30. Estava bom, mas como já diz meu avô que "o tempero da comida é a fome", eu acharia o frango com cerveja e legumes mais gostoso se com fome estivesse. C'est la vie!

De lá, fui fazer uma galera que se fantasia e faz disso um hobby. Assistam:


Será que, se um filho meu curtisse essa onda, eu o acompanharia, assim como fez a bombeiro que entrevistei? Por enquanto, o meu hobby é tirar fotos despretensiosas como a que está no início do post! No quesito fantasia, tô fraca. Nem no carnaval eu faço bonito... rsrs
Aliás, é claro que no carnaval eu, no máximo, entrevisto pessoas fantasiadas. Novidade se eu não estiver de plantão!     Oh vida! ;)