quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Feriado, farofa e descobertas gastronômicas e digestivas!

Ahhh os feriados.... 


Tê-los-ei um dia?? rsrsrs
    Enquanto divago sobre esta tão remota possibilidade, saibam um pouco como é para uma equipe de reportagem estes dias, no qual, normalmente, trabalhamos - quando o "nós" se trata de jornalistas de veículo diário). Às vezes, faz-se esquema de plantão (folga Natal e trabalha Ano Novo e vice versa; o mesmo para Carnaval e Semana Santa, por exemplo). Mas isso não é regra. Ao contrário. Temos poucas merecidas exceções assim. Então, bater o ponto é a única certeza do próximo feriado. A imprensa trabalha, mas o resto do planeta, não. Resultado, as pautas são sofridas, difíceis  de serem conseguidas. Todo mundo viaja, não atende o celular... O drama é percebido nos vts que vão ao ar em um dia assim. Sintam o que falo no vt do último dia 7 de setembro. Se houvesse uma trilha sonora, ela seria aquela: "farofarofaro farofarofaro farofarofaro farofafa".


Sofremos, não? 
     Dia 28 de outubro foi o "dia do servidor público". Lá vamos nós com mais um vt sobre o feriado. Segui o conselho do meu cinegrafista e fomos à rodoviária, onde conseguimos ótimos "povo-fala" (quando saímos entrevistando a galera indiscriminadamente, em busca de algumas falas.) Indiscriminadamente entre aspas, porque, às vezes, fico querendo selecionar uns mais bonitinhos, né? Não sejam hipócritas e confessem que é muito melhor ver gente bonita na TV kkkkkkkk - mas não é toda pauta que dá pra "peneirar" assim, é claro. O tempo vai passando e tem hora que tem que ser qualquer um e "pode ser feio ou bonito", como diria meu conterrâneo Djavan.


    Pequena observação para minha passagem na escada rolante. Realmente tem coisas que pra fazer você tem que ignorar tudo ao seu redor. Imaginem a cena. É claro que o universo não ia conspirar a meu favor nesta hora e eu tinha que descer pelo menos mais de uma vez pra gravar a bendita sem errar. A primeira eu travei no meio do texto e desci num riso contido e silencioso. A seguinte valeu! hehehe

    Mas voltando ao feriado... Neste dia, por ser, como vocês agora sabem, mais tranquilo, ainda consegui desbravar umas curiosidades do cerrado. Paramos em frente a um posto de saúde para fazer imagem (pra dizer que eles estariam fechados). Bem ali tinha o quê? Um pé de pequi. O meu cinegrafista, que é mineiro, tirou a fruta para me apresentar. Para isso, usou parte da parafernalha que andamos no carro: um pau de luz (espécie de tripé com luz).


                                     E eu concentrada fazendo meu texto...



                                                             Ei-lo aí:


Esse tava verde, eu acho.
Procurei umas fotos na net e a "definição".

   O Pequi (Caryocar brasiliense; Caryocaraceae) é uma árvore nativa do cerrado brasileiro, cujo fruto, embora muito utilizado na cozinha nordestina (nordestina?? Pra mim é novidade), em Goiás , Mato Grosso e norte de Minas Gerais, é considerado tipicamente goiano.
Dele é extraído um azeite denominado azeite de pequi. Seus frutos são também consumidos cozidos, puros ou juntamente com arroz e frango. Seu caroço é dotado de muitos espinhos, e há necessidade de muito cuidado ao roer o fruto, evitando cravar nele os dentes, o que pode causar sérios ferimentos nas gengivas. O sabor e o aroma dos frutos são muito marcantes e peculiares. Pode ser conservado tanto em essência quanto em conserva.

Ah eu queria provar.... O povo aqui fala bem. E diz que é bom pra memória. É que você passa o dia todo, digamos, fazendo a digestão e, nem querendo, consegue esquecer que comeu pequi. rs  

Uma charge para entrar no clima do efeito "pós pequi":

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