Tem hora que você não sabe o que perguntar. Tem muuuitas horas em que isso acontece!
Como por exemplo no dia em que o lutador de MMA se encontra com o governador só pra "fazer a média" e agradecer o patrocínio no evento de luta. O que eu ia escrever? Pior, o que perguntar para ter sobre o que escrever? Não tinha nenhuma informação sobre a luta ou o evento. Então pedi ajuda a um colega, que falou que faria perguntas.
Na hora "H", onde estava a criatura? Me vejo eu, a produtora que grava pro governador (e não faz perguntas) e um microfone de outra emissora sendo segurado pelo auxiliar. Normalmente quando isso acontece, só pergunta o repórter. Ou seja, eu era a única repórter de TV e eu portanto teria que fazer as perguntas. Um outro jornalista segurava um gravador. Deveria ser de jornal impresso, mas não fez menção de que começaria a coletiva. Pois bem. Comecei eu né? Nem lembro o que perguntei pro lutador, sei que o tal repórter com o gravador me salvou depois e fez mais perguntas sobre o esporte e o histórico do atleta. Na hora do governador, perguntei primeiro o básico sobre "porque apoiar um evento como esse". Depois pensei: "quer saber?" Vou descontrair esse negócio! E tá aí o que saiu! Rsrs Assistam:
Aproveitando a deixa sobre perguntas... Um outro dia, fazia a matéria de um homem que foi rendido e teve o carro roubado. Na hora da entrevista, todos ansiosos pra entender o caso e arrancar alguma declaração interessante, eis que vem a pérola:
Repórter X: Você sentiu medo?
A vítima: O que você acha?
Ahh vá... Gente!! Não seria melhor perguntar: "o que o senhor sentiu na hora?". Resposta: "senti medo, achei que fosse morrer, quis sair correndo!". Ficaria melhor pra todos, não?
Se o diálogo fosse com seu Lunga:
Repórter X: sentiu medo?
Seu Lunga de vítima: Não. Adoro ter uma arma apontada pra minha cabeça. Você não?
(clique para aumentar)
- O senhor fuma charuto?
- Não senhora. É que eu estou treinando pra pai de santo!
Ah, não foi tão ruim......
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