Uma professora que foi comprar ovos de páscoa pro filho...
Um estudante que saia da faculdade...
Um pai de família que reclamou de usuários de drogas na porta do prédio dele...
Todos mortos.
Ela foi abordada no shopping e estrangulada no parque. O universitário, baleado na cabeça pela polícia (!) confundido com um bandido. O outro, espancado pelos usuários até a morte. Todos com filhos pequenos, com menos de 8 anos. Em menos de uma semana, fui duas vezes ao cemitério. Não aguento isso. Não aguento a insegurança, não aguento velórios, não aguento ver uma criancinha se debruçando no caixão do pai.
E pra não chorar com eles, penso em qualquer outra coisa quando os familiares estão aos prantos. É preciso manter a frieza, infelizmente! É tudo terrível, assustador, mas se eu dimensionar a dor de cada família, não consigo escrever, trabalhar. É difícil até ter compaixão, essa capacidade de se colocar no lugar do outro, porque não sei se aguentaria tanta dor. Por isso prefiro não pensar no que eles devem estar sentindo. Não aguento mais.
Pena que não vai ser a última vez que sentirei tudo isso. Amanhã pode ter mais um caso. A insegurança é gritante em Brasília e sei que no Brasil inteiro. O código penal é velho e cheio de brechas. Aos que choram, digo que sinto muito, que tenha força e que Deus abençõe.
A todos nós digo o mesmo: que Deus nos abençõe!
A paz começa a partir de nós, certo?!
Eu me sinto como você. Fico profundamente arrasada com tanta violência, tanta maldade no ser humano, criado por Deus. Que a paz de Deus repouse sobre todos nós e que cada um procure fazer a sua parte para melhorar seu pequeno mundo.
ResponderExcluirQue triste! Mas não posso deixar de notar a repórter maravilhosa!hehe te amo!bj
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