Já falei sobre isso aqui antes (post do dia 27 de julho "Como não chorar?"). Mas o assunto é recorrente, então cá estou eu escrevendo mais uma vez sobre o sensacionalismo.
Recebi minha pauta: entrevistar a mãe da PM assassinada pelo marido. Nããã. Pra que isso gente? A notícia da morte já havia sido dada. Sobre as investigações também já se sabia. Ir pra casa da mãe da vitima, cutucar a ferida, em nome de quê?! Do Ibope? O "público" gosta do drama. É o que parece. Então lá vamos nós alimentar essa vontade. Mas o público gosta porque a TV mostra ou a TV mostra porque o público gosta? Alguém tem resposta pra essa questão? Eu não tenho.
A entrevistada parecia anestesiada. Acredito que a fé em Deus trouxe equilíbrio e serenidade pra ela. Dessa vez, eu não chorei. Mas fiquei igualmente indignidada com o propósito daquilo tudo.
Sobre o mesmo assunto, vi uma reportagem outro dia em uma emissora com os pais da menina que morreu no brinquedo do Hopi Hari. Só que, pior do que apenas ouvi-los, colocaram o casal de frente pra uma terceira pessoa. Essa pessoa também presenciou tudo e contava com detalhes como viu a menina se soltar da cadeira, cair no chão, e tudo isso na frente dos pais (mais abalados a cada relato). Pra que isso gente?! Eu mudei de canal. Será que mudaram de canal quando a minha matéria foi ao ar?! Sinceramente, deveriam mudar, pra acabar com esse tipo de apelação.
E numa busca no google por imagens de sensacionalismo, olha aí o resultado:
Essa capa tá DÉMÁSSSS! kkkkkkkkkkkkkkk Pior que é muito provável que seja uma capa verídica.
E porque será que eu me vi nessa tirinha abaixo?? rsrsrsrsrs